Meus pais já haviam comentado que queriam outro cão, especialmente fêmea, pra me fazer companhia e ajudar a proteger a casa. O nome do diário pode não mudar, mas agora o espaço não é apenas meu. Uma nova integrante da matilha chegou à nossa casa nessa quinta-feira, 5: Sol, uma filhotinha de pastor alemão muito dengosa. Nascida no mesmo dia que mãe Véu (9/9), na cidade de Caetité, ela é filha de Laila e Spike e veio pra Seabra com uma colega de trabalho de minha mãe. A ninhada foi de dez filhotes, mas três morreram: um foi esmagado por Laila e dois se aventuraram na piscina. :(
Sol veio repleta de carrapatos e toda sujinha. Foi preciso uma faxina geral antes de me ver. Como sou enorme e ela pequenina demais (menos de 3kg), minhas brincadeiras ainda assustam, deixando-a encolhida num canto (como fazia com os irmãozinhos, amontoados uns nos outros). Por vezes, a cadelinha treme e, noutras tantas, choraminga. Certamente está com saudade dos pais e irmãos...
Na primeira noite ninguém dormiu direito. Sol acordava de hora em hora, além de fazer as necessidades por toda a sala, pra decepção de minha mãe, que gostaria de condicionar a filhotinha desde o primeiro dia a fazer xixi e cocô no quintal. Pelo visto, ela ainda vai passar um tempo até pegar o jeito da nova matilha, acertar o caminho do banheiro canino e perder o medo de ficar ao meu lado.
Em pouco mais de 24h, Sol não comeu quase nada (beliscou grãos de ração pra filhote e a mesma mistura que eu: arroz com pedaços de inhame, aipim e verduras, ao lado de um ovo cozido). Era necessário a opinião de um profissional! Doutora Carol ficou feliz ao ver que as mucosas dos olhos e da boca da pequena estão coradinhas, mas também achou estranha a tristeza, o baixo peso e a moleza da cadelinha. Receitou soro e uma mistura de arroz com frango e ração batida no liquidificador.
Na primeira noite ninguém dormiu direito. Sol acordava de hora em hora, além de fazer as necessidades por toda a sala, pra decepção de minha mãe, que gostaria de condicionar a filhotinha desde o primeiro dia a fazer xixi e cocô no quintal. Pelo visto, ela ainda vai passar um tempo até pegar o jeito da nova matilha, acertar o caminho do banheiro canino e perder o medo de ficar ao meu lado.
Em pouco mais de 24h, Sol não comeu quase nada (beliscou grãos de ração pra filhote e a mesma mistura que eu: arroz com pedaços de inhame, aipim e verduras, ao lado de um ovo cozido). Era necessário a opinião de um profissional! Doutora Carol ficou feliz ao ver que as mucosas dos olhos e da boca da pequena estão coradinhas, mas também achou estranha a tristeza, o baixo peso e a moleza da cadelinha. Receitou soro e uma mistura de arroz com frango e ração batida no liquidificador.
Após a consulta, não é que ela ficou serelepe? Depois de uma boa cochilada no colo de minha mãe, brincou comigo, bebeu um monte de água de coco, fez um bocado de xixi e até o número 2, e melhor, no lugar certo! Claro que facilitamos sua vida, ficando no quintal por um tempo. Meus pais aproveitaram pra começar o treinamento, elogiando os acertos e reprovando os deslizes. A questão é que filhote não segura a onda, literalmente, e faz xixi nas calças, quer dizer, nas patas.
A segunda noite já foi bem mais calma! Sol dormiu até às 5h, quando foi ao quarto de meus pais e acordou mãe Véu. Havia feito xixi na esteira, que precisou de muito sabão pra tirar o cheirinho peculiar da fêmea, e um pedacinho do número 2 perto dali. Graças a Deus não me senti atraído pelo cheiro (parece que a coprofagia é um capítulo à parte em minha vida). Mais à vontade e confiante, de manhã ela comeu grãos de ração com a minha mistura natural indicada pela veterinária. Ainda bebeu água de coco e se divertiu um pouco, apesar de eu ter pegado pesado com as carreiras desembestadas, precisando da intervenção de mãe Véu pra não esmagar a irmãzinha. Durante todo o dia, seu xixi também escapuliu no tapete da cozinha, perto do ralo da máquina de lavar, da minha casinha e das escadas rumo à areia. Por outro lado, noutras vezes, conseguiu acerar o caminho.
Com o meu jeito nada delicado de ser, regra do chamego quase zero, me afasto quando Sol tenta deitar perto de mim. Em alguns momentos, interagimos com os brinquedos e até comandos acompanhados por petiscos. A irmã canina aprovou minha “mansão” e fica a maior parte do dia dentro dela. Eu respeito, afinal, com o calorão que está, melhor mesmo é deitar na areia fria ou no chão do quintal constantemente molhado por mãe Véu. Ah, a moda agora é picolé de melancia. Olha só minha técnica pra saborear o lanchinho e a pose de Sol pra comer seu rango:
A segunda noite já foi bem mais calma! Sol dormiu até às 5h, quando foi ao quarto de meus pais e acordou mãe Véu. Havia feito xixi na esteira, que precisou de muito sabão pra tirar o cheirinho peculiar da fêmea, e um pedacinho do número 2 perto dali. Graças a Deus não me senti atraído pelo cheiro (parece que a coprofagia é um capítulo à parte em minha vida). Mais à vontade e confiante, de manhã ela comeu grãos de ração com a minha mistura natural indicada pela veterinária. Ainda bebeu água de coco e se divertiu um pouco, apesar de eu ter pegado pesado com as carreiras desembestadas, precisando da intervenção de mãe Véu pra não esmagar a irmãzinha. Durante todo o dia, seu xixi também escapuliu no tapete da cozinha, perto do ralo da máquina de lavar, da minha casinha e das escadas rumo à areia. Por outro lado, noutras vezes, conseguiu acerar o caminho.
Com o meu jeito nada delicado de ser, regra do chamego quase zero, me afasto quando Sol tenta deitar perto de mim. Em alguns momentos, interagimos com os brinquedos e até comandos acompanhados por petiscos. A irmã canina aprovou minha “mansão” e fica a maior parte do dia dentro dela. Eu respeito, afinal, com o calorão que está, melhor mesmo é deitar na areia fria ou no chão do quintal constantemente molhado por mãe Véu. Ah, a moda agora é picolé de melancia. Olha só minha técnica pra saborear o lanchinho e a pose de Sol pra comer seu rango:
Colo é com ela mesma! Meus pais ainda estão na dúvida se é a carência inicial ou se é um comportamento típico das fêmeas. Mas é fato: o que não curtiram comigo, estão curtindo com Sol! Fico até com ciúmes e chamo a atenção com as velhas traquinagens: latindo, roubando prendedores de roupa e até a comida rejeitada pela cadelinha, o que estou “audorando”. Meus pais estão tentando dividir o carinho e a atenção, pra evitar desentendimentos. Vamos ver no que vai dar!
Tranquila e serelepe, com dentes finos e afiados, Sol já se engraçou com as vassouras, sandálias e até com os matinhos do quintal (assim como eu). Nem minhas bolinhas se salvaram e estão mais destruídas do que antes. Agora tem duas vasilhas de água no quintal. A ideia era cada um beber na sua, no entanto, no fim das contas, tá tudo misturado! Só a comida que está sendo servida em momentos separados, pra evitar briga, já que ainda sou possessivo nessa hora sagrada do dia.
Na terça-feira, a doutora colherá o sangue da pequena pra analisar se ela está com as plaquetas abaixo do nível indicado ou se foi apenas um mal-estar. Estamos na torcida pra que não seja nada grave e para que Sol cresça supersaudável, sendo uma ótima "cãopanheira", au, au!
Tranquila e serelepe, com dentes finos e afiados, Sol já se engraçou com as vassouras, sandálias e até com os matinhos do quintal (assim como eu). Nem minhas bolinhas se salvaram e estão mais destruídas do que antes. Agora tem duas vasilhas de água no quintal. A ideia era cada um beber na sua, no entanto, no fim das contas, tá tudo misturado! Só a comida que está sendo servida em momentos separados, pra evitar briga, já que ainda sou possessivo nessa hora sagrada do dia.
Na terça-feira, a doutora colherá o sangue da pequena pra analisar se ela está com as plaquetas abaixo do nível indicado ou se foi apenas um mal-estar. Estamos na torcida pra que não seja nada grave e para que Sol cresça supersaudável, sendo uma ótima "cãopanheira", au, au!