No dia 23 de dezembro, partimos pra Jacobina, a terra dos nossos avós maternos, de pai Rafa e de grande parte da sua família. A viagem poderia ter sido mais tranquila, se os Dramins fizessem efeito! Ocorre que, como sempre, fiquei sonolento, mas não dormi (desta vez nem mesmo cochilei, o que impediu até a pequena Sol de descansar, já que eu ficava de um lado pro outro no banco de trás e não deixava ela encostar em mim e curtir uma soneca). Ao longo das curvas, a irmãzinha ainda passou mal e vomitou boa parte da ração. Agora meus pais estão atentos e evitarão dar comida antes de pegarmos a estrada. Durante toda a viagem, paramos duas vezes pra fazer xixi, mas Sol segurou até o último momento e só soltou a bexiga ao chegar à casa de vó Vera e vô Zé Neto.
O quintal imenso, comparado com o de nossa casa, foi a grande festa! Corremos, brincamos e interagimos bastante com familiares e amigos. Sol ainda preferiu se esconder embaixo das mesas e ficar quietinha no canto, especialmente quando eu estava ausente. Parece que a pequena só fica agitada do meu lado, quando pirraça até não poder mais. Continuo com o mau costume de montar nas pessoas, mas estou mais obediente quanto a cumprimentar os humanos sem pular. Por exemplo, com a vó de minha mãe, Glorinha, apenas cheirei e respeitei os seus cabelos brancos, rs.
O quintal imenso, comparado com o de nossa casa, foi a grande festa! Corremos, brincamos e interagimos bastante com familiares e amigos. Sol ainda preferiu se esconder embaixo das mesas e ficar quietinha no canto, especialmente quando eu estava ausente. Parece que a pequena só fica agitada do meu lado, quando pirraça até não poder mais. Continuo com o mau costume de montar nas pessoas, mas estou mais obediente quanto a cumprimentar os humanos sem pular. Por exemplo, com a vó de minha mãe, Glorinha, apenas cheirei e respeitei os seus cabelos brancos, rs.
Nosso dia a dia seguiu a rotina, com algumas novidades, claro! Inicialmente, comemos apenas ração, mas depois o rango natural entrou em cena, para a nossa alegria! Sempre que alguém um tanto receoso pro lado de cão chegava ou era preciso tirar o carro da garagem, tínhamos de entrar na casinha. Ocorre que eu ficava enlouquecido, latindo sem parar, o que incomodava os diálogos. Resultado: no Natal, tive de ir pra casa do primo de pai Rafa, Marquinhos, o que foi ótimo, pois fiz amizade com o boxer Baruk e brinquei pra caramba. Sol ficou conosco por alguns minutos, mas logo voltou pra casa, pois nossas brincadeiras eram pesadas demais pra pequena e o assédio pro lado da fêmea estava enooormeee.
À fora isso, roubei o resto do peru da ceia e parte do almoço de vô Zé Neto, que davam sopa em cima da mesa, e uma linguiça que havia acabado de sair da churrasqueira na pós-virada de ano. Treinamos muitos comandos regados por biscoitinhos e frutas, corremos pela casa (nos arredores e dentro dela), subimos na cama de minha mãe e avós, e até fizemos xixi onde não devia: Sol, embaixo da cama, sujando o colchão de visitas, e eu, na parte de cimento do quintal, pra marcar território, já que um dos três cachorrinhos da tia Socorro, vizinha de mãe Véu - que conheci na madrugada do Natal, ao retornar da casa de Baruk - tem a mania de deixar escapulir nos lugares proibidos.
Pra fechar a estada na Cidade-Presépio com chave de ouro, derrubei a nossa vasilha de mantimentos, incluindo a ração e, na sequência, fiquei possessivo com uma manga, da qual sobraram apenas a casca e o caroço. Ah, já ia esquecendo a delícia que foi tomar banho no chuveirão, pra repulsa de Sol, que continua fugindo de água (o que se repete com a chuva, quando a pequena fica desesperada e choraminga sem parar). Passeamos num único dia, pra frustração de nossos pais, que penaram pra me segurar – enquanto eu tentava arrastar a guia – e ensinar a Sol que a rua pode ser sinônimo de diversão, mas requer, principalmente, disciplina!
À fora isso, roubei o resto do peru da ceia e parte do almoço de vô Zé Neto, que davam sopa em cima da mesa, e uma linguiça que havia acabado de sair da churrasqueira na pós-virada de ano. Treinamos muitos comandos regados por biscoitinhos e frutas, corremos pela casa (nos arredores e dentro dela), subimos na cama de minha mãe e avós, e até fizemos xixi onde não devia: Sol, embaixo da cama, sujando o colchão de visitas, e eu, na parte de cimento do quintal, pra marcar território, já que um dos três cachorrinhos da tia Socorro, vizinha de mãe Véu - que conheci na madrugada do Natal, ao retornar da casa de Baruk - tem a mania de deixar escapulir nos lugares proibidos.
Pra fechar a estada na Cidade-Presépio com chave de ouro, derrubei a nossa vasilha de mantimentos, incluindo a ração e, na sequência, fiquei possessivo com uma manga, da qual sobraram apenas a casca e o caroço. Ah, já ia esquecendo a delícia que foi tomar banho no chuveirão, pra repulsa de Sol, que continua fugindo de água (o que se repete com a chuva, quando a pequena fica desesperada e choraminga sem parar). Passeamos num único dia, pra frustração de nossos pais, que penaram pra me segurar – enquanto eu tentava arrastar a guia – e ensinar a Sol que a rua pode ser sinônimo de diversão, mas requer, principalmente, disciplina!
Na viagem de volta pra Lençóis, no 1º dia de 2016, Sol vomitou novamente, porém, como seu estômago estava mais vazio (pois meus pais deram ração com cerca de 6h de antecedência), quase não percebemos. As férias foram "audoráveis" e deixaram o gostinho de quero mais. Meus pais querem acelerar nossa mudança para uma casa maior o quanto antes, afinal, um quintal grande não tem preço! Além disso, precisamos de um cantinho mais estruturado e aconchegante, um verdadeiro abrigo contra altas temperaturas e tempestades.
No lar, doce lar, continuamos interagindo bastante e curtindo a chuva que, enfim, caiu na Chapada Diamantina. As orelhas da irmãzinha estão subindo a cada dia e a ousadia aumentando. Sua energia anda de vento em popa! Haja fôlego pra aguentar o ritmo da filhotinha serelepe e paciência pra não perder as estribeiras! Agora esperamos um dia de sol pra tomar um banho de verdade e ficarmos protegidos contra pulgas, mosquitos e carrapatos. Sol também começará a sessão de caminhadas, em breve. Logo estaremos "motorizados" e prontos pra viajar por este mundão em matilha, au, au! #ansiosopelasmudançasqueestãoporvir
No lar, doce lar, continuamos interagindo bastante e curtindo a chuva que, enfim, caiu na Chapada Diamantina. As orelhas da irmãzinha estão subindo a cada dia e a ousadia aumentando. Sua energia anda de vento em popa! Haja fôlego pra aguentar o ritmo da filhotinha serelepe e paciência pra não perder as estribeiras! Agora esperamos um dia de sol pra tomar um banho de verdade e ficarmos protegidos contra pulgas, mosquitos e carrapatos. Sol também começará a sessão de caminhadas, em breve. Logo estaremos "motorizados" e prontos pra viajar por este mundão em matilha, au, au! #ansiosopelasmudançasqueestãoporvir