Após 10 dias de molho, finalmente fomos pra Seabra tirar os pontos. Ah, já ia esquecendo: Sol também foi castrada, apesar de estar no começo do cio. Segundo a dra., havia um cisto enorme no seu ovário esquerdo, o que dificultou um pouco a cirurgia, mas não foi impedimento pra que ela acontecesse.
Ainda na clínica, minha reação pós-anestesia foi fazer xixi nas calças, ou melhor, nas patas! Bem que tentei levantar - meus pais até perceberam que eu estava agoniado -, mas ainda sem forças, fiz no colchãozinho que mãe Véu levou e na colcha que a dra. emprestou. O bom foi que tomamos banho na véspera e permanecemos cheirosinhos no decorrer dos últimos dias.
Já com a irmãzinha, o efeito passou mais rápido, mas o apetite só voltou quase após 48h. Ela só vomitava, enquanto eu beliscava grãos da ração ainda no carro. Quase era preciso aplicar Plasil subcutâneo em Sol, porém, como descansou na madrugada e o intervalo entre os vômitos aumentou, nossos pais apostaram na água de coco, o que, certamente, contribuiu pra evitar desidratação e mantê-la saudável. Nunca bebemos tanta água em nossa vida! Tudo pra descontar as 12h de jejum antes da cirurgia. Ainda bem que, do segundo dia em diante, a pequena voltou a lamber o pote de comida e até pedir bis. E o que é melhor: no horário do desjejum também!
Ainda mantenho hábitos de possessividade e agitação, e pior, tentativas de monta com as visitas. Claro que pra trocar o curativo meus pais tiveram de recorrer à focinheira e me dar vários petiscos, o que não foi necessário com Sol, que, do mesmo modo, tomou os remédios sem problema, enquanto eu fazia o possível pra me livrar deles, especialmente, do Dipirona. Mesmo com o curativo, lambi demais as partes baixas...
Na maior parte do tempo, ficamos separados pra evitar brigas, mas também brincamos pra caramba, pra agonia de nossos pais, que só pensavam em preservar os pontos. Claro que tivemos a oportunidade de dormir dentro de casa: eu, na sala, Sol, no quarto, o que a pequena audorou, pegando o jeito de segurar as necessidades até de manhãzinha, quando começava a choramingar pra mãe Véu abrir a porta.
Ainda na clínica, minha reação pós-anestesia foi fazer xixi nas calças, ou melhor, nas patas! Bem que tentei levantar - meus pais até perceberam que eu estava agoniado -, mas ainda sem forças, fiz no colchãozinho que mãe Véu levou e na colcha que a dra. emprestou. O bom foi que tomamos banho na véspera e permanecemos cheirosinhos no decorrer dos últimos dias.
Já com a irmãzinha, o efeito passou mais rápido, mas o apetite só voltou quase após 48h. Ela só vomitava, enquanto eu beliscava grãos da ração ainda no carro. Quase era preciso aplicar Plasil subcutâneo em Sol, porém, como descansou na madrugada e o intervalo entre os vômitos aumentou, nossos pais apostaram na água de coco, o que, certamente, contribuiu pra evitar desidratação e mantê-la saudável. Nunca bebemos tanta água em nossa vida! Tudo pra descontar as 12h de jejum antes da cirurgia. Ainda bem que, do segundo dia em diante, a pequena voltou a lamber o pote de comida e até pedir bis. E o que é melhor: no horário do desjejum também!
Ainda mantenho hábitos de possessividade e agitação, e pior, tentativas de monta com as visitas. Claro que pra trocar o curativo meus pais tiveram de recorrer à focinheira e me dar vários petiscos, o que não foi necessário com Sol, que, do mesmo modo, tomou os remédios sem problema, enquanto eu fazia o possível pra me livrar deles, especialmente, do Dipirona. Mesmo com o curativo, lambi demais as partes baixas...
Na maior parte do tempo, ficamos separados pra evitar brigas, mas também brincamos pra caramba, pra agonia de nossos pais, que só pensavam em preservar os pontos. Claro que tivemos a oportunidade de dormir dentro de casa: eu, na sala, Sol, no quarto, o que a pequena audorou, pegando o jeito de segurar as necessidades até de manhãzinha, quando começava a choramingar pra mãe Véu abrir a porta.
No final das contas, a rotina pós-cirúrgica seguiu em sua normalidade, à fora o fato de eu ter engolido um pote de manteiga, o que me rendeu uma baita dor de barriga e alguns vômitos. No dia de retirar os pontos, no entanto, foi um Deus nos acuda pra nossos pais chegarem até a clínica veterinária conosco. Latidos histéricos e pulos fizeram parte do nosso “samba do crioulo doido”. Até Sol seguiu minha onda de agitação, pra vergonha da matilha!
Hoje mãe Véu voltou à sessão de passeios e, pra tristeza e decepção de todos, não mudei em nada! Pior, estou aprontando o que nunca tive coragem, como destruir uma sandália. Sol, por outro lado, é mais controlável, mas, na rua, não atende aos comandos básicos, como “senta” e “patinha”. Será que temos mesmo algum jeito? “E agora, José?”
Hoje mãe Véu voltou à sessão de passeios e, pra tristeza e decepção de todos, não mudei em nada! Pior, estou aprontando o que nunca tive coragem, como destruir uma sandália. Sol, por outro lado, é mais controlável, mas, na rua, não atende aos comandos básicos, como “senta” e “patinha”. Será que temos mesmo algum jeito? “E agora, José?”