Mesmo diante dos incêndios que vem assolando a Chapada Diamantina, mãe Véu tem tentado manter a rotina de passeios, ainda mais agora que Sol está testando a minha paciência, rs. Meus pais estão comentando que ela é uma verdadeira escaladora. Já pula do sofá e por pouco não salto do colo. A pequena continua me importunando com mordidas nas orelhas, dobrinhas e até no meu rosto, quase atingindo os olhos com seus dentinhos afiados. Por vezes eu até levo na brincadeira, mas, noutras, dou uma cabeçada pra ela se afastar, quando acaba caindo de barriga pra cima e “audorando” a diversão (ainda que dê um grito por conta do susto).
Destrambelhada como só ela sabe ser, aos poucos, está me observando e atendendo ao “senta”, “cumprimenta”, “deita” e “patinha”, geralmente, quando tem pedaços de fruta como petisco, como maçã, melancia, melão e coco. No quesito alimentação, a cadelinha não curte mesmo ração, deliciando-se com a sopa de arroz, verduras, inhame, aipim, batata-doce e pedaços de carne. Sol também fica muito eufórica pra comer e, diferentemente de mim, ainda não entende que precisa relaxar e esperar o “pode ir”. Meus pais estão tentando adestrar a filhotinha em doses homeopáticas, rs.
Destrambelhada como só ela sabe ser, aos poucos, está me observando e atendendo ao “senta”, “cumprimenta”, “deita” e “patinha”, geralmente, quando tem pedaços de fruta como petisco, como maçã, melancia, melão e coco. No quesito alimentação, a cadelinha não curte mesmo ração, deliciando-se com a sopa de arroz, verduras, inhame, aipim, batata-doce e pedaços de carne. Sol também fica muito eufórica pra comer e, diferentemente de mim, ainda não entende que precisa relaxar e esperar o “pode ir”. Meus pais estão tentando adestrar a filhotinha em doses homeopáticas, rs.
Na madrugada dessa quinta-feira, mãe Véu praticamente não dormiu porque fiquei possessivo com uma pedra (acredite se quiser!) e Sol choramingou bastante. Mesmo com medo, ela insistia em me atormentar, enquanto eu rosnava e mostrava os dentes. Na tarde do mesmo dia, nossas encomendas chegaram pela transportadora: ração, remédios, brinquedos... Porém, em vez de festejar os novos ossos, novamente, meu lado dominador ressurgiu e Sol teve de adiar a interação com as novas aquisições. Ainda estou sob observação, então só recebo o osso quando meus pais estão em casa pra monitorar nosso comportamento. Por vezes até brincamos juntos de cabo de guerra (eu, os humanos e Sol), mas noutras ainda parto pra ignorância.
O curioso é que quando minha mãe reclama com a irmãzinha, ainda que seja pra me ajudar, fico agressivo. Talvez seja o instinto paterno ou materno... vai entender! Por conta do calor, estamos sempre nos molhando nas vasilhas de água e sendo refrescados com o borrifador de citronela. O bom é que temos interagido muito, apesar das diferenças! Soube que Sol ficará maior que eu. Façam suas apostas: será que perderei a “liderança”?