Nos últimos dias foi uma loucura aqui em casa! O clima de Carnaval tomou conta da cidade e, além de recebermos visitas humanas (a família de pai Rafa de Brasília), estivemos na companhia de uma cadelinha maltês chamada Liz, de apenas dois meses de idade. Ela era tão leve e pequenina que todos ficaram com receio de nossas brincadeiras a machucarem. Mãe Véu até tentou apresentar a novata pra mim e Sol, mas a irmãzinha fez como uma típica mãe com seu filhote: colocou Liz na boca, como se a transportasse pelo pescoço, o que pareceu uma mordida e afastou qualquer possibilidade de aproximação, rs. Lati pra caramba ao ouvir todos com voz de criança se reportando à visita canina ou acompanhar a pequena pra lá e pra cá pela casa inteira, enquanto nós ficávamos no quintal. Certamente incomodei a vizinhança inteira, afinal, sem passear nem interagir com as pessoas livremente, fiquei cheio de energia pra gastar.
Na Quarta-feira de Cinzas, amanheci vomitando, após uma rodada de pedras, lascas de madeira, pedaços de telha e tijolo. Poderia ser algo passageiro, como sempre, porém, pela tarde, quando mãe Véu desistiu de passear comigo pelo cansaço, fiquei possessivo com gravetos que pai Rafa cortava no quintal, mesmo sob o aviso do “não!”. Resultado: um deles ficou preso no meu céu da boca. O caos estava instalado! Espumava, torcia os lábios e fazia a maior cara de quem estava prestes a ter uma convulsão. Meus pais acharam que era intoxicação e logo tentaram administrar o Enterex, que eu resisti a engolir, sujando tudo de preto. Somente após meu pai retirar o pedaço do galho da minha boca, respirei tranquilamente. O problema é que Sol presenciou tudo e, contraditoriamente à gravidade da situação, quis me imitar, mastigando pedaços similares da planta. Depois de me restabelecer e comer, foi a vez da irmãzinha passar mal: começou choramingando e, na sequência, vomitou tudo! Ficamos na água de coco até a quinta-feira de manhã, quando comemos ração e passamos o resto do dia bem. No entanto, após a janta, vomitei o rango natural. Talvez seja reação do carvão ainda, que está colocando pra fora o que eu não deveria ter comido. Por precaução, mãe Véu ofereceu apenas ração e frutas na sexta-feira.
Neste domingo, foi dia de banho, com direito à Prainha. Claro que dei o maior trabalho pra entrar no carro e chegar ao ponto de largada pra trilha. Puxei até não poder mais, mesmo com Sol na frente me impedindo. O ruim foi que tivemos de ficar presos por cordas, já que a cachoeira estava bem movimentada: outros cães, crianças e brinquedinhos superestimulantes, como bolas e roupas estendidas nas pedras pelas lavadeiras. Nadei e me refresquei pra caramba, além de arrancar galhos (me esquecendo do episódio fatídico de outro dia) e destroçar dois cocos que meus pais levaram pra ocupar nosso tempo. Sol manteve o medo da água e o nado desconcertante, rs. A irmãzinha cansa rápido e prefere cochilar a observar a vida alheia como eu. No entanto, se alguém encosta, ela é a primeira a levantar e latir, em alto e bom tom, au, au! Ah, a pequena anda sofrendo com a troca de dentes. Está rejeitando parte da ração, por conta da dureza do grão. Então mãe Véu reforçou as frutas vespertinas e voltou a misturar arroz e verduras com a comida industrializada (evitando a carne, que parecia ser a responsável pelas fezes amolecidas). Pai Rafa conseguiu achar vários dentes e guardou, do mesmo jeito que fez com os meus. Agora é torcer pra que não aprontemos novamente e que o mal-estar fique, ao menos, na memória.
Na Quarta-feira de Cinzas, amanheci vomitando, após uma rodada de pedras, lascas de madeira, pedaços de telha e tijolo. Poderia ser algo passageiro, como sempre, porém, pela tarde, quando mãe Véu desistiu de passear comigo pelo cansaço, fiquei possessivo com gravetos que pai Rafa cortava no quintal, mesmo sob o aviso do “não!”. Resultado: um deles ficou preso no meu céu da boca. O caos estava instalado! Espumava, torcia os lábios e fazia a maior cara de quem estava prestes a ter uma convulsão. Meus pais acharam que era intoxicação e logo tentaram administrar o Enterex, que eu resisti a engolir, sujando tudo de preto. Somente após meu pai retirar o pedaço do galho da minha boca, respirei tranquilamente. O problema é que Sol presenciou tudo e, contraditoriamente à gravidade da situação, quis me imitar, mastigando pedaços similares da planta. Depois de me restabelecer e comer, foi a vez da irmãzinha passar mal: começou choramingando e, na sequência, vomitou tudo! Ficamos na água de coco até a quinta-feira de manhã, quando comemos ração e passamos o resto do dia bem. No entanto, após a janta, vomitei o rango natural. Talvez seja reação do carvão ainda, que está colocando pra fora o que eu não deveria ter comido. Por precaução, mãe Véu ofereceu apenas ração e frutas na sexta-feira.
Neste domingo, foi dia de banho, com direito à Prainha. Claro que dei o maior trabalho pra entrar no carro e chegar ao ponto de largada pra trilha. Puxei até não poder mais, mesmo com Sol na frente me impedindo. O ruim foi que tivemos de ficar presos por cordas, já que a cachoeira estava bem movimentada: outros cães, crianças e brinquedinhos superestimulantes, como bolas e roupas estendidas nas pedras pelas lavadeiras. Nadei e me refresquei pra caramba, além de arrancar galhos (me esquecendo do episódio fatídico de outro dia) e destroçar dois cocos que meus pais levaram pra ocupar nosso tempo. Sol manteve o medo da água e o nado desconcertante, rs. A irmãzinha cansa rápido e prefere cochilar a observar a vida alheia como eu. No entanto, se alguém encosta, ela é a primeira a levantar e latir, em alto e bom tom, au, au! Ah, a pequena anda sofrendo com a troca de dentes. Está rejeitando parte da ração, por conta da dureza do grão. Então mãe Véu reforçou as frutas vespertinas e voltou a misturar arroz e verduras com a comida industrializada (evitando a carne, que parecia ser a responsável pelas fezes amolecidas). Pai Rafa conseguiu achar vários dentes e guardou, do mesmo jeito que fez com os meus. Agora é torcer pra que não aprontemos novamente e que o mal-estar fique, ao menos, na memória.