O tempo chuvoso praticamente se foi, então retornei à rotina de caminhadas desde terça-feira. Mantenho a paranoia com os gatos da vizinhança, para o desgosto e a vergonha de minha mãe, que sempre enxerga o possível mico que uma queda causaria. Também continuo eufórico no passeio, mesmo com a Gentle Leader, o que piora ao ver outros colegas caninos. Meus pais se perguntam se um dia eu terei jeito ou serei sempre este labrador destrambelhado...
Além das carreiras loucas pelo quintal e do roubo das roupas e prendedores no varal, andei destruindo a coleira de Sol, impaciente com suas pirraças. Ah, a pequena passou mal esses dias e fiquei possessivo com o seu vômito, comendo tudo, pra repulsa de nossa mãe. Na tentativa de acabar com seu mal-estar e as fezes amolecidas, meus pais diminuíram a alimentação natural dela, especialmente a carne. Agora a pequena só come um tipo de ração (pois talvez a mistura fosse a responsável pelo transtorno), pedacinhos de frutas e doses homeopáticas de arroz pra cachorro com verduras.
Seus dentes estão bem crescidos e quase todos os de leite já foram substituídos. Alguns estão meio montados, mas não parece atrapalhar. Estamos dormindo cada vez mais juntinhos, mas ainda resistentes a “entrar na casa” e curtir o aconchego dos colchões sem destruí-los. Ganhamos brinquedos novos: ossos de corda, mas Sol prefere transformar tudo em cabo de guerra a ficar quietinha, trabalhando os dentes. Ah, ela também destroçou o ralo do quintal e a mangueira da máquina de lavar, levando muita bronca, claro! Deu o maior trabalho pra mãe Véu arrumar a bagunça. A sorte foi que vô Zé Neto estava aqui e superentende dessas questões técnicas. “Augradecemos” pela ajuda, afinal, minha mãe ficaria muito mais brava sem o conserto.
Além das carreiras loucas pelo quintal e do roubo das roupas e prendedores no varal, andei destruindo a coleira de Sol, impaciente com suas pirraças. Ah, a pequena passou mal esses dias e fiquei possessivo com o seu vômito, comendo tudo, pra repulsa de nossa mãe. Na tentativa de acabar com seu mal-estar e as fezes amolecidas, meus pais diminuíram a alimentação natural dela, especialmente a carne. Agora a pequena só come um tipo de ração (pois talvez a mistura fosse a responsável pelo transtorno), pedacinhos de frutas e doses homeopáticas de arroz pra cachorro com verduras.
Seus dentes estão bem crescidos e quase todos os de leite já foram substituídos. Alguns estão meio montados, mas não parece atrapalhar. Estamos dormindo cada vez mais juntinhos, mas ainda resistentes a “entrar na casa” e curtir o aconchego dos colchões sem destruí-los. Ganhamos brinquedos novos: ossos de corda, mas Sol prefere transformar tudo em cabo de guerra a ficar quietinha, trabalhando os dentes. Ah, ela também destroçou o ralo do quintal e a mangueira da máquina de lavar, levando muita bronca, claro! Deu o maior trabalho pra mãe Véu arrumar a bagunça. A sorte foi que vô Zé Neto estava aqui e superentende dessas questões técnicas. “Augradecemos” pela ajuda, afinal, minha mãe ficaria muito mais brava sem o conserto.
Nesta semana conhecemos Zeus, um filhote de 4 meses fruto do namoro de Selva (aquela fêmea mesclada com pastor alemão que falei certa vez) e um rottweiler. Sua tutora, a professora de dança e Pilates Mel, encontrou mãe Véu durante o passeio comigo e, na volta, deu um pulinho aqui em casa. Enquanto os filhotes corriam por todo o quintal na maior felicidade, Selva fechou a cara pro lado de Sol, se sentindo a fêmea dominante, talvez por ser mais velha, o que atrapalhou o namoro da pequena com o serelepe Zeus. Também estranhei a cadela, afinal, queria montar nela (o que repeti com Sol) e fui impedido. Revoltado, lati pra caramba, atrapalhando a conversa dos humanos. Todos torcem pra que nossa amizade se fortaleça e, quem sabe, possamos até caminhar junto e tomar um bom banho de cachoeira, em vez de disputar nossos egos. O mais interessante foi a despedida de Zeus, quando o cãozinho encostou em minha mãe e Sol, parecendo que pedia a patinha da irmã em casamento! Galanteador é pouco pra ousadia do filhote, que, logo no primeiro encontro, tomou coragem pra fazer um pedido oficial. Coisas da juventude, au, au!